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+++ b/talermerchantdemos/blog/articles/br/pragmatic.html
@@ -1,17 +1,23 @@
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-<!-- Parent-Version: 1.77 -->
+<!-- Parent-Version: 1.96 -->
+<!-- This page is derived from /server/standards/boilerplate.html -->
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<title>Copyleft: Idealismo Pragmático - Projeto GNU - Free Software Foundation</title>
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+<div class="article reduced-width">
<h2>Copyleft: Idealismo pragmático</h2>
-<p>
-por <a href="http://www.stallman.org/"><strong>Richard Stallman</strong></a></p>
+<address class="byline">por <a href="https://www.stallman.org/">Richard Stallman</a></address>
<p>
Todas as decisões tomadas pelas pessoas têm origem nos seus valores e
@@ -24,27 +30,27 @@ princípio, nós chamamos a isso idealismo.</p>
Meu trabalho com software livre é motivado por um objetivo idealista:
espalhar a liberdade e cooperação. Eu quero <a
href="/philosophy/why-copyleft.html">encorajar a difusão do software
-livre</a>, substituindo o software proprietário, que proíbe a cooperação, e
+livre</a>, substituindo o software privativo, que proíbe a cooperação, e
assim tornando nossa sociedade melhor.</p>
<p>
E esta é a razão principal pela qual a GNU GPL (Licença Pública Geral GNU)
-foi escrita como foi — como <a href="/copyleft"> copyleft</a>. Todo
-código-fonte adicionado a um programa coberto pela GPL tem que ser software
-livre, mesmo se colocado em um arquivo separado. Eu torno o meu código
-disponível para uso em software livre, e não em software proprietário, a fim
-de encorajar outras pessoas que programam a deixar seu código livre também.
-Acho que, já que desenvolvedores de software proprietário usam copyright a
-fim de nos impedir compartilhar código, nós colaboradores podemos usar
-copyright para dar uma vantagem a outros colaboradores: eles podem usar o
-nosso código.</p>
+foi escrita como foi — como <a href="/licenses/copyleft.html">
+copyleft</a>. Todo código-fonte adicionado a um programa coberto pela GPL
+tem que ser software livre, mesmo se colocado em um arquivo separado. Eu
+torno o meu código disponível para uso em software livre, e não em software
+privativo, a fim de encorajar outras pessoas que programam a deixar seu
+código livre também. Acho que, já que desenvolvedores de software privativo
+usam copyright a fim de nos impedir compartilhar código, nós colaboradores
+podemos usar copyright para dar uma vantagem a outros colaboradores: eles
+podem usar o nosso código.</p>
<p>
Nem todos que usam a GNU GPL têm isso por objetivo. Há muitos anos atrás,
pediram a um amigo meu que relançasse um programa seu, com copyleft, sob
termos não copyleft, e ele respondeu mais ou menos assim:</p>
<blockquote><p>
“Às vezes eu trabalho desenvolvendo software livre, e às vezes eu trabalho
-desenvolvendo software proprietário — mas quando eu desenvolvo software
-proprietário, eu espero ser <em>pago</em>.”
+desenvolvendo software privativo — mas quando eu desenvolvo software
+privativo, eu espero ser <em>pago</em>.”
</p></blockquote>
<p>
@@ -63,14 +69,14 @@ Considere o GNU C++. Por que nós temos um compilador C++ livre? Somente
porque a GNU GPL disse que ele teria que ser livre. O GNU C++ foi
desenvolvido por um consórcio de empresas, o MCC, começando a partir do
Compilador C GNU. O MCC normalmente lança seu trabalho como software
-proprietário, tão proprietário quanto este possa ser. Mas eles fizeram a
+privativo, tão privativo quanto este possa ser. Mas eles fizeram a
interface para o C++ livre, porque a GNU GPL disse que esta era a única
forma de fazê-lo. A interface para C++ incluiu muitos arquivos novos, mas
já que eles seriam ligados ao GCC, a GPL se aplicava a eles. E o benefício
para a nossa comunidade é evidente.</p>
<p>
Considere o GNU Objective C. NeXT primeiramente quis fazer essa interface
-proprietária; eles propuseram lançar isso como arquivos <samp>.o</samp>, e
+privativa; eles propuseram lançar isso como arquivos <samp>.o</samp>, e
deixar que os usuários conectassem-nos com o resto do GCC, pensando que isso
seria uma forma de burlar os requisitos impostos pela GPL. Mas nosso
advogado disse que isso não os isentaria desses requisitos, que isso não era
@@ -83,9 +89,9 @@ trazendo mais software livre.</p>
Muitas bibliotecas do projeto GNU estão cobertas pela GNU LGPL (Licença
Pública Geral Menor), mas não todas. Uma biblioteca GNU que é coberta pela
GNU GPL é a Readline, que implementa edição pela linha de comando. Uma vez
-eu descobri um programa proprietário que foi projetado para usar a Readline,
-e avisei o desenvolvedor que isso não era permitido. Ele poderia ter tirado
-a edição via linha de comando de seu programa, mas o que acabou acontecendo
+eu descobri um programa privativo que foi projetado para usar a Readline, e
+avisei o desenvolvedor que isso não era permitido. Ele poderia ter tirado a
+edição via linha de comando de seu programa, mas o que acabou acontecendo
foi ele relançá-lo sob a GNU GPL. Agora este programa é software livre.</p>
<p>
Os programadores que desenvolvem melhorias para o GCC (ou para o Emacs, ou
@@ -94,10 +100,10 @@ frequentemente, funcionários de empresas ou universidades. Quando o
programador quer devolver suas melhorias para a comunidade, e ver o seu
código na próxima versão do programa, seu chefe pode dizer, “Espere aí — seu
código pertence a nós! Não queremos compartilhá-lo; nós decidimos
-transformar sua versão melhorada do programa em software proprietário.”</p>
+transformar sua versão melhorada do programa em software privativo.”</p>
<p>
E aqui a GNU GPL vem ajudar! O programador mostra ao seu chefe que lançar
-este programa como software proprietário seria infringir direitos de
+este programa como software privativo seria infringir direitos de
propriedade autoral, e o chefe percebe que ele tem apenas duas opções:
lançar o novo código como software livre ou simplesmente não lançá-lo.
Quase sempre ele permite ao programador fazer o que este sempre quis, e o
@@ -106,37 +112,37 @@ código é liberado na nova versão do programa.</p>
Mas veja bem: a GNU GPL não é o Sr. Bonzinho. Ela diz não a algumas das
coisas que as pessoas às vezes gostariam de fazer. Existem usuários que
dizem que esta é uma coisa ruim — que a GPL “exclui” alguns desenvolvedores
-de software proprietário que “precisam ser trazidos à comunidade do software
+de software privativo que “precisam ser trazidos à comunidade do software
livre.”</p>
<p>
Mas nós não estamos excluindo-os de nossa comunidade; eles estão escolhendo
-não entrar. A sua decisão de desenvolver software proprietário é a decisão
-de ficar de fora de nossa comunidade. Estar em nossa comunidade significa
-se juntar e cooperar conosco; não podemos “trazê-los para nossa comunidade”
-se eles não querem entrar.</p>
+não entrar. A sua decisão de desenvolver software privativo é a decisão de
+ficar de fora de nossa comunidade. Estar em nossa comunidade significa se
+juntar e cooperar conosco; não podemos “trazê-los para nossa comunidade” se
+eles não querem entrar.</p>
<p>
O que nós <em>podemos</em> fazer é convidá-los, induzi-los a entrar. A GNU
GPL foi projetada para isso, através do nosso software já existente: “Se
você for tornar o seu software livre, você pode usar esse código.” É claro,
isso não ganhará a todos, mas ganha em algumas vezes.</p>
<p>
-O desenvolvimento de software proprietário não contribui com a nossa
+O desenvolvimento de software privativo não contribui com a nossa
comunidade, mas seus desenvolvedores frequentemente querem a nossa ajuda.
Usuários de software livre acabam motivando-nos através do nosso próprio ego
— dando-nos reconhecimento e gratidão — mas pode ser muito tentador quando
uma grande companhia lhe diz, “Apenas nos deixe colocar seu código em nosso
-programa proprietário, e seu programa será usado por muitos milhares de
+programa privativo, e seu programa será usado por muitos milhares de
pessoas!” A tentação pode ser poderosa, mas a longo prazo estaremos melhor
se resistirmos a ela.</p>
<p>
A tentação e pressão ficam mais difíceis de serem reconhecidas quando vêm
indiretamente, através de organizações de software livre que adotaram a
-política de fornecerem também software proprietário. O X Consortium (e seu
+política de fornecerem também software privativo. O X Consortium (e seu
sucessor, o Open Group) nos dá um exemplo: fundado por empresas que
-desenvolvem software proprietário, eles lutaram por uma década para
-persuadir os programadores a não usarem copyleft. Agora que o Open Group
-fez do <a href="/philosophy/x.html">X11R6.4 software não livre</a>, aqueles
-de nós que resistiram a essa pressão estão felizes por tê-lo feito.</p>
+desenvolvem software privativo, eles lutaram por uma década para persuadir
+os programadores a não usarem copyleft. Agora que o Open Group fez do <a
+href="/philosophy/x.html">X11R6.4 software não livre</a>, aqueles de nós que
+resistiram a essa pressão estão felizes por tê-lo feito.</p>
<p>
Em Setembro de 1998, alguns meses depois do X11R6.4 ter sido lançado sob
termos não livres para distribuição, o Open Group voltou atrás em sua
@@ -155,11 +161,12 @@ E se cínicos ridicularizarem a liberdade, ridicularizarem a
comunidade&hellip; se “realistas” disserem que lucro é o único
objetivo&hellip; apenas os ignore, e use copyleft assim mesmo.</p>
-<hr />
-<blockquote id="fsfs"><p>Este ensaio foi publicado em <a
-href="http://shop.fsf.org/product/free-software-free-society/"><cite>Free
+<hr class="no-display" />
+<div class="edu-note c"><p id="fsfs">Este ensaio foi publicado em <a
+href="https://shop.fsf.org/product/free-software-free-society/"><cite>Free
Software, Free Society: The Selected Essays of Richard
-M. Stallman</cite></a>.</p></blockquote>
+M. Stallman</cite></a>.</p></div>
+</div>
<div class="translators-notes">
@@ -169,7 +176,7 @@ M. Stallman</cite></a>.</p></blockquote>
<!-- for id="content", starts in the include above -->
<!--#include virtual="/server/footer.pt-br.html" -->
-<div id="footer">
+<div id="footer" role="contentinfo">
<div class="unprintable">
<p>Envie perguntas em geral sobre a FSF e o GNU para <a
@@ -189,7 +196,7 @@ href="mailto:webmasters@gnu.org">&lt;webmasters@gnu.org&gt;</a>.</p>
&lt;web-translators@gnu.org&gt;</a>.</p>
- <p>For information on coordinating and submitting translations of
+ <p>For information on coordinating and contributing translations of
our web pages, see <a
href="/server/standards/README.translations.html">Translations
README</a>. -->
@@ -199,8 +206,8 @@ favor, envie seus comentários e sugestões em geral sobre as traduções para
<a
href="mailto:web-translators@gnu.org">&lt;web-translators@gnu.org&gt;</a>.
</p><p>Consulte o <a href="/server/standards/README.translations.html">Guia
-para as traduções</a> para mais informações sobre a coordenação e o envio de
-traduções das páginas deste site.</p>
+para as traduções</a> para mais informações sobre a coordenação e a
+contribuição com traduções das páginas deste site.</p>
</div>
<!-- Regarding copyright, in general, standalone pages (as opposed to
@@ -219,7 +226,7 @@ traduções das páginas deste site.</p>
There is more detail about copyright years in the GNU Maintainers
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-<p>Copyright &copy; 1998, 2003, 2020 Free Software Foundation, Inc.</p>
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@@ -235,11 +242,12 @@ href="mailto:cleo@sl-linux.org">cleo@sl-linux.org</a>&gt;</div>
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Última atualização:
-$Date: 2020/11/01 10:29:54 $
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