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use-free-software.html (11757B)


      1 <!--#set var="PO_FILE"
      2  value='<a href="/philosophy/po/use-free-software.pt-br.po">
      3  https://www.gnu.org/philosophy/po/use-free-software.pt-br.po</a>'
      4  --><!--#set var="ORIGINAL_FILE" value="/philosophy/use-free-software.html"
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      7 
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      9 <!-- Parent-Version: 1.96 -->
     10 <!-- This page is derived from /server/standards/boilerplate.html -->
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     13 
     14 <!-- This file is automatically generated by GNUnited Nations! -->
     15 <title>A comunidade do Software Livre após 20 anos - Projeto GNU - Free Software
     16 Foundation</title>
     17 
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     21 <!--GNUN: OUT-OF-DATE NOTICE-->
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     24 <div class="reduced-width">
     25 <h2 style="margin-bottom: .2em">
     26 A comunidade do Software Livre após 20 anos: </h2>
     27 <h3 style="margin: 0 0 1.2em">
     28 Com grande sucesso, mas incompleto, e agora?</h3>
     29 
     30 <address class="byline">por <a href="https://www.stallman.org/">Richard Stallman</a></address>
     31 
     32 <div class="article">
     33 <p>
     34 Foi em 5 de janeiro de 1984, vinte anos atrás, que eu larguei meu emprego no
     35 MIT para começar a desenvolver um sistema operacional de software livre, o
     36 <a href="/gnu/thegnuproject.html">GNU</a>. Embora nunca tenhamos lançado um
     37 sistema GNU completo adequado para uso em produção, uma variante do sistema
     38 GNU é agora usada por dezenas de milhões de pessoas que na maioria das vezes
     39 não sabem que é assim. Software livre não significa “grátis”<sup><a
     40 id="TransNote1-rev" href="#TransNote1">1</a></sup>; significa que os
     41 usuários são livres para executar o programa, estudar o código-fonte,
     42 alterá-lo e redistribuí-lo com ou sem alterações, gratuitamente ou por uma
     43 taxa.</p>
     44 
     45 <p>
     46 Minha esperança era que um sistema operacional livre abrisse um caminho para
     47 escapar para sempre do sistema de subjugação que é software privativo. Eu
     48 tinha experimentado a feiura do modo de vida que o software não livre impõe
     49 aos seus usuários e eu estava determinado a escapar e dar aos outros uma
     50 maneira de escapar.</p>
     51 
     52 <p>
     53 O software não livre traz consigo um sistema antissocial que proíbe
     54 cooperação e comunidade. Você normalmente não consegue ver o código-fonte;
     55 você não pode dizer quais truques desagradáveis, ou quais erros tolos, ele
     56 pode conter. Se você não gosta, você é incapaz de mudar isso. Pior de tudo,
     57 você está proibido de compartilhá-lo com outras pessoas. Proibir o
     58 compartilhamento de software é cortar os laços da sociedade.</p>
     59 
     60 <p>
     61 Hoje temos uma grande comunidade de usuários que executam GNU, Linux e
     62 outros softwares livres. Milhares de pessoas gostariam de estender isso e
     63 adotaram o objetivo de convencer mais usuários de computadores a “usar
     64 software livre”. Mas o que significa “usar software livre”? Isso significa
     65 escapar do software privativo ou simplesmente instalar programas livres ao
     66 lado dele? Estamos com o objetivo de levar as pessoas à liberdade ou apenas
     67 apresentá-las ao nosso código? Em outras palavras, estamos trabalhando pela
     68 liberdade ou substituímos esse objetivo pelo objetivo superficial da
     69 popularidade?</p>
     70 
     71 <p>
     72 É fácil adquirir o hábito de ignorar essa distinção, porque em muitas
     73 situações comuns não faz diferença. Quando você está tentando convencer uma
     74 pessoa a experimentar um programa livre, ou para instalar o <a
     75 href="/gnu/linux-and-gnu.html">sistema operacional GNU/Linux</a>, qualquer
     76 objetivo levaria para a mesma conduta prática. No entanto, em outras
     77 situações, os dois objetivos inspiram ações muito diferentes.</p>
     78 
     79 <p>
     80 Por exemplo, o que devemos dizer quando o driver de vídeo não livre da
     81 Invidious<sup><a id="TransNote2-rev" href="#TransNote2">2</a></sup>, o banco
     82 de dados não livre da Prophecy<sup><a id="TransNote3-rev"
     83 href="#TransNote3">3</a></sup> ou o interpretador e bibliotecas não livres
     84 da linguagem Indonésia são lançados em uma versão que funciona no GNU/Linux?
     85 Devemos agradecer aos desenvolvedores por este “apoio” para o nosso sistema
     86 ou deveríamos considerar este programa não livre como qualquer outro &ndash;
     87 como um incômodo atrativo, uma tentação de aceitar a servidão, um problema a
     88 ser resolvido?</p>
     89 
     90 <p>
     91 Se você tomar como objetivo o aumento da popularidade de certos softwares
     92 livres, se você procurar convencer mais pessoas a usar alguns programas
     93 livres o tempo todo, você pode pensar que esses programas não livres são
     94 contribuições úteis para esse objetivo. É difícil contestar a alegação de
     95 que sua disponibilidade ajuda a tornar o GNU/Linux mais popular. Se o uso
     96 generalizado do GNU ou Linux é o objetivo final da nossa comunidade, devemos
     97 aplaudir logicamente todos os aplicativos que são executados, sejam livres
     98 ou não.</p>
     99 
    100 <p>
    101 Mas se o nosso objetivo é a liberdade, isso muda tudo. Os usuários não podem
    102 ser livres enquanto usarem de um programa não livre. Para libertar os
    103 cidadãos do ciberespaço, temos que substituir os programas não livres, não
    104 aceitá-los. Eles não são contribuições para a nossa comunidade, são
    105 tentações para se contentar com a contínua falta de liberdade.</p>
    106 
    107 <p>
    108 Existem duas motivações comuns para desenvolver um programa livre. Uma é que
    109 não há programa para fazer o trabalho. Infelizmente, aceitar o uso de um
    110 programa não livre elimina essa motivação. A outra é a vontade de ser livre,
    111 o que motiva as pessoas a escreverem substitutos livres para programas não
    112 livres. Em casos como esses, esse motivo é o único que pode fazer o
    113 trabalho. Simplesmente usar uma substituição livre nova e inacabada, antes
    114 de se comparar tecnicamente ao modelo não livre, você pode ajudar a
    115 encorajar os desenvolvedores livres a perseverar até que se torne superior.</p>
    116 
    117 <p>
    118 Esses programas não livres não são triviais. Desenvolver substitutos livres
    119 para eles será um grande trabalho; isso pode levar anos. O trabalho pode
    120 precisar da ajuda de futuros hackers, jovens de hoje, pessoas ainda a serem
    121 inspiradas a participar do trabalho sobre software livre. O que podemos
    122 fazer hoje para ajudar a convencer outras pessoas, no futuro, a manter a
    123 determinação e a persistência necessárias para concluir este trabalho?</p>
    124 
    125 <p>
    126 A maneira mais eficaz de fortalecer nossa comunidade para o futuro é
    127 disseminar a compreensão do valor da liberdade &ndash; ensinar mais pessoas
    128 a reconhecer a inaceitabilidade moral do software não livre. As pessoas que
    129 valorizam a liberdade são, a longo prazo, sua melhor e essencial defesa.</p>
    130 </div>
    131 
    132 <div class="infobox">
    133 <hr />
    134 <p>Originalmente publicado na NewsForge.</p>
    135 </div>
    136 </div>
    137 
    138 <div class="translators-notes">
    139 
    140 <!--TRANSLATORS: Use space (SPC) as msgstr if you don't have notes.-->
    141 <b>Nota do tradutor</b>:
    142 <ol>
    143 <li>
    144 <a id="TransNote1" href="#TransNote1-rev" class="nounderline">&#8593;</a>
    145 A palavra inglesa “free” tem dois significados comuns, “livre” e “gratuito”
    146 (ou “grátis”), que podem causar confusão na interpretação do termo “free
    147 software”. Por software livre não significar a mesma coisa que software
    148 gratuito, é comum e necessária a desambiguação nas páginas do GNU em
    149 inglês. Em português, provavelmente não ocorre tal ambiguidade, mas a
    150 distinção permanece relevante.
    151 </li>
    152 <li>
    153 <a id="TransNote2" href="#TransNote2-rev" class="nounderline">&#8593;</a>
    154 <cite>Invidious</cite> (do latim <cite>invidia</cite>, inveja) significa
    155 “que causa ressentimento ou raiva”. Aqui é um jogo de palavras com “nVidia”.
    156 </li>
    157 <li>
    158 <a id="TransNote3" href="#TransNote3-rev" class="nounderline">&#8593;</a>
    159 <cite>Prophecy</cite> (em inglês, profecia) significa “predição do
    160 futuro”. Aqui é um jogo de palavras com “Oracle” (em português, oráculo),
    161 que significa “a divindade consultada ou o sacerdote encarregado da consulta
    162 à divindade e transmissão de suas respostas”.
    163 </li></ol></div>
    164 </div>
    165 
    166 <!-- for id="content", starts in the include above -->
    167 <!--#include virtual="/server/footer.pt-br.html" -->
    168 <div id="footer" role="contentinfo">
    169 <div class="unprintable">
    170 
    171 <p>Envie perguntas em geral sobre a FSF e o GNU para <a
    172 href="mailto:gnu@gnu.org">&lt;gnu@gnu.org&gt;</a>. Também existem <a
    173 href="/contact/">outros meios de contatar</a> a FSF. Links quebrados e
    174 outras correções ou sugestões podem ser enviadas para <a
    175 href="mailto:webmasters@gnu.org">&lt;webmasters@gnu.org&gt;</a>.</p>
    176 
    177 <p>
    178 <!-- TRANSLATORS: Ignore the original text in this paragraph,
    179         replace it with the translation of these two:
    180 
    181         We work hard and do our best to provide accurate, good quality
    182         translations.  However, we are not exempt from imperfection.
    183         Please send your comments and general suggestions in this regard
    184         to <a href="mailto:web-translators@gnu.org">
    185 
    186         &lt;web-translators@gnu.org&gt;</a>.</p>
    187 
    188         <p>For information on coordinating and contributing translations of
    189         our web pages, see <a
    190         href="/server/standards/README.translations.html">Translations
    191         README</a>. -->
    192 A equipe de traduções para o português brasileiro se esforça para oferecer
    193 traduções precisas e de boa qualidade, mas não estamos isentos de erros. Por
    194 favor, envie seus comentários e sugestões em geral sobre as traduções para
    195 <a
    196 href="mailto:web-translators@gnu.org">&lt;web-translators@gnu.org&gt;</a>.
    197 </p><p>Consulte o <a href="/server/standards/README.translations.html">Guia
    198 para as traduções</a> para mais informações sobre a coordenação e a
    199 contribuição com traduções das páginas deste site.</p>
    200 </div>
    201 
    202 <!-- Regarding copyright, in general, standalone pages (as opposed to
    203      files generated as part of manuals) on the GNU web server should
    204      be under CC BY-ND 4.0.  Please do NOT change or remove this
    205      without talking with the webmasters or licensing team first.
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    209      
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    212      years, as long as each year in the range is in fact a copyrightable
    213      year, i.e., a year in which the document was published (including
    214      being publicly visible on the web or in a revision control system).
    215      
    216      There is more detail about copyright years in the GNU Maintainers
    217      Information document, www.gnu.org/prep/maintain. -->
    218 <p>Copyright &copy; 2004, 2021 Richard Stallman</p>
    219 
    220 <p>Esta página está licenciada sob uma licença <a rel="license"
    221 href="http://creativecommons.org/licenses/by-nd/4.0/deed.pt_BR">Creative
    222 Commons Atribuição-SemDerivações 4.0 Internacional</a>.</p>
    223 
    224 <!--#include virtual="/server/bottom-notes.pt-br.html" -->
    225 <div class="translators-credits">
    226 
    227 <!--TRANSLATORS: Use space (SPC) as msgstr if you don't want credits.-->
    228 Traduzido por: Rafael Fontenelle <a
    229 href="mailto:rafaelff@gnome.org">&lt;rafaelff@gnome.org&gt;</a>, 2018-2021.</div>
    230 
    231 <p class="unprintable"><!-- timestamp start -->
    232 Última atualização:
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    234 $Date: 2021/11/09 11:38:04 $
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