O perigo dos e-books

Em uma época na qual empresas dominam nossos governos e escrevem nossas leis, cada avanço tecnológico oferece às empresas uma oportunidade para impor novas restrições ao público. Tecnologias que poderiam nos dar poder são usadas, ao contrário, para nos acorrentar.

Com livros impressos,

Contraste isso com os e-books da Amazon (que são bem típicos):

Cada uma dessas infrações coloca os e-books um passo atrás em relação aos livros impressos. Precisamos rejeitar os e-books até que eles respeitem a nossa liberdade [2].

As companhias de e-books dizem que negar nossas liberdades tradicionais é necessário para continuar a pagar os autores. O sistema atual de direitos autorais auxiliam generosamente essas companhias, e de maneira ruim a maioria dos autores. Nós podemos apoiar melhor os autores de outras maneiras que não requeiram reduzir nossa liberdade e podem até mesmo mesmo legalizar o compartilhamento. Dois métodos que tenho sugerido são:

E-books não precisam atacar nossa liberdade (os e-books do Projeto Gutenberg não atacam), mas eles o farão se a decisão ficar nas mãos das companhias. Cabe a nós impedi-las.

Junte-se à luta: subscreva-se em http://DefectiveByDesign.org/ebooks.html.

Notas de rodapé

  1. Veja minha fala "Copyright contra Comunidade na Idade das Redes de Computadores" e minha carta de abertura em 2012 para o presidente do Senado Federal brasileiro, Senadora José Sarney, para mais sobre isso.
  2. [2019] Para mostrar nossa rejeição ao leitor de e-book da Amazon, nós o chamamos de o Swindle.

Notas do tradutor

  1. O termo back door (em português, “porta dos fundos”) se refere a um recurso utilizado para ganhar acesso a um computador ou outro sistema sem a autorização do seu dono ou administrador.