From 1ae0306a3cf2ea27f60b2d205789994d260c2cce Mon Sep 17 00:00:00 2001 From: Christian Grothoff Date: Sun, 11 Oct 2020 13:29:45 +0200 Subject: add i18n FSFS --- .../blog/articles/br/technological-neutrality.html | 146 +++++++++++++++++++++ 1 file changed, 146 insertions(+) create mode 100644 talermerchantdemos/blog/articles/br/technological-neutrality.html (limited to 'talermerchantdemos/blog/articles/br/technological-neutrality.html') diff --git a/talermerchantdemos/blog/articles/br/technological-neutrality.html b/talermerchantdemos/blog/articles/br/technological-neutrality.html new file mode 100644 index 0000000..fa90c7b --- /dev/null +++ b/talermerchantdemos/blog/articles/br/technological-neutrality.html @@ -0,0 +1,146 @@ + + + + + + +Neutralidade tecnológica e Software Livre - Projeto GNU - Free Software +Foundation + + + +

Neutralidade tecnológica e Software Livre

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por Richard Stallman

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Desenvolvedores proprietários que argumentam contra as leis avançarem em +direção ao software livre geralmente alegam que isso viola o princípio da +“neutralidade tecnológica”. A conclusão está errada, mas onde está o erro?

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A neutralidade tecnológica é o princípio de que o Estado não deve impor +preferências a favor ou contra tipos específicos de tecnologia. Por exemplo, +não deve haver uma regra que especifique se as agências estaduais devem usar +discos magnéticos ou memória de estado sólido, ou se devem usar o GNU/Linux +ou o BSD. Em vez disso, a agência deve permitir que os licitantes proponham +qualquer tecnologia aceitável como parte de suas soluções, e escolher a +melhor/mais barata oferta pelas regras usuais.

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O princípio da neutralidade tecnológica é válido, mas tem limites. Alguns +tipos de tecnologia são prejudiciais; eles podem poluir o ar ou a água, +estimular a resistência aos antibióticos, abusar de seus usuários, abusar +dos trabalhadores que os produzem ou causar desemprego em massa. Estes devem +ser tributados, regulamentados, desencorajados ou mesmo banidos.

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O princípio da neutralidade tecnológica aplica-se apenas a decisões +puramente técnicas. Não é “neutralidade ética” ou “neutralidade social”; não +se aplica a decisões sobre questões éticas e sociais – como a escolha +entre software livre e software proprietário.

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Por exemplo, quando o Estado adota uma política de migração para o software +livre, a fim de restaurar a soberania computacional do país e levar as +pessoas à liberdade e cooperação, isso não é uma preferência técnica. Esta é +uma política ética, social e política, não uma política tecnológica. O +Estado não deve ser neutro sobre manter a liberdade das pessoas ou +incentivar a cooperação. Não se deve ser neutro sobre manter ou recuperar +sua soberania.

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É dever do Estado insistir que o software em seus órgãos públicos respeite a +soberania computacional do país, e que o software ministrado em suas escolas +eduque seus alunos em liberdade e cooperação. O Estado deve insistir em +software livre, exclusivamente, em agências públicas e na +educação. O Estado tem a +responsabilidade de manter o controle de sua computação, portanto, não deve +renunciar a esse controle em favor de Serviço como +Substituto de Software. Além disso, o Estado não deve revelar às +empresas os dados pessoais que mantém sobre os cidadãos.

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Quando nenhum imperativo ético se aplica a uma determinada decisão técnica, +pode ser deixado ao domínio da neutralidade tecnológica.

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+ + + + + + + + -- cgit v1.2.3