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+<title>Palavras para Evitar (ou Usar com Cuidado) Porque São Carregadas de Sentido
+ou Confusas - Projeto GNU - Free Software Foundation</title>
+
+<!--#include virtual="/philosophy/po/words-to-avoid.translist" -->
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+<h2>Palavras para Evitar (ou Usar com Cuidado) Porque São Carregadas de Sentido
+ou Confusas</h2>
+
+<p>
+Existem várias palavras ou frases que recomendamos evitar completamente ou
+evitar em alguns contextos e usos. Algumas são ambíguas ou enganosas; outras
+pressupõe um ponto de vista com o qual discordamos e do qual esperamos que
+você também discorde.</p>
+
+<div class="announcement">
+<blockquote><p>Observe também as <a href="/philosophy/categories.html">Categorias de
+Software Livre</a>, <a href="/philosophy/why-call-it-the-swindle.html">Por
+Que Chamá-lo de Swindle?</a></p></blockquote>
+</div>
+
+<p> <!-- GNUN-SORT-START -->
+“<a href="#Open">Aberto</a>” | <!-- GNUN-SORT-NEXT-ITEM -->
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+“<a href="#Skype">Skype</a>” | <!-- GNUN-SORT-NEXT-ITEM -->
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+<!-- TRANSLATORS: translate if this word is used often in your
+ language to refer to mobile computers; otherwise,
+ fill the translation with a space. -->
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+“<a href="#Terminal">Terminal</a>” | <!-- GNUN-SORT-END-KEY -->
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+ -->
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+“<a href="#Vendor">Vendedor</a>” |
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+“<a href="#SellSoftware">Vender software</a>” <!-- GNUN-SORT-STOP -->
+</p>
+
+<!-- GNUN-SORT-START -->
+<!-- GNUN-SORT-BEGIN-KEY -->
+<h3 id="Open">“Aberto”</h3>
+
+<!-- GNUN-SORT-END-KEY -->
+<p>
+Por favor, evite usar o termo “aberto” ou “código aberto” como substitutos
+para “software livre”. Esses termos referem a <a
+href="/philosophy/open-source-misses-the-point.html">pontos de vista
+diferentes</a>, baseada em valores diferentes. O movimento do software livre
+é uma campanha pela sua liberdade na computação, por uma questão de
+justiça. O código aberto, que não é um movimento, não é uma campanha por
+nada neste caminho.</p>
+
+<p>Ao se referir às visões do código aberto, é correto usar o nome, mas por
+favor não use este termo ao falar sobre nós, nosso software ou nossas
+visões&mdash;isto leva pessoas a presumir que nossas visões são similares às
+deles.</p>
+
+<blockquote>
+<p>Em vez de <b>código aberto</b>, nós dizemos <b>software livre</b> ou
+<b>software libre</b>.</p>
+</blockquote>
+
+<!-- GNUN-SORT-NEXT-ITEM -->
+<!-- GNUN-SORT-BEGIN-KEY -->
+<h3 id="Access">“Acesso”</h3>
+
+<!-- GNUN-SORT-END-KEY -->
+<p>
+É um equívoco comum pensar que software livre significa que o público tem
+“acesso” a um programa. Isso não é o que software livre significa.</p>
+<p>
+O <a href="/philosophy/free-sw.html">critério do software livre</a> não é
+sobre quem tem “acesso” ao programa; as quatro liberdades essenciais dizem
+respeito ao que um usuário que tem uma cópia do programa é permitido fazer
+com ela. Por exemplo, a liberdade 2 diz que esse usuário é livre para fazer
+outra cópia e dar ou vendê-la a você. Mas nenhum usuário é <em>obrigado</em>
+a fazer isso por você; você não tem o <em>direito</em> de exigir uma cópia
+desse programa de nenhum usuário.</p>
+<p>
+Em particular, se você mesmo escrever um programa e nunca oferecer uma cópia
+a qualquer outra pessoa, este programa é um software livre embora em uma
+forma trivial, pois todo usuário que tenha uma cópia das quatro liberdades
+essenciais (já que o único usuário é você).</p>
+<p>
+Na prática, quando muitos usuários têm cópias de um programa, certamente
+alguém o colocará na internet, dando a todos o acesso a ele. Nós achamos que
+as pessoas deveriam fazer isso, se o programa é útil. Mas este não é um
+requisito do software livre.</p>
+<p>
+Há um ponto específico em que a questão de ter acesso é diretamente
+pertinente ao software livre: a GNU GPL permite dar a um usuário específico
+o acesso para baixar o código fonte de um programa em vez de dar a esse
+usuário uma cópia física do código fonte. Isso se aplica ao caso especial em
+que o usuário já possui uma cópia do programa mas não possui o fonte.</p>
+
+<blockquote><p>Em vez de <b>com software livre, o público tem acesso ao programa</b>, nós
+dizemos <b>com software livre, os usuários têm as liberdades essenciais</b>
+e <b>com software livre, os usuários têm controle do que o programa fazer
+para eles</b>.</p>
+</blockquote>
+
+<!-- GNUN-SORT-NEXT-ITEM -->
+<!-- GNUN-SORT-BEGIN-KEY -->
+<h3 id="Ad-blocker">“Ad-blocker”</h3>
+
+<!-- GNUN-SORT-END-KEY -->
+<p>
+Quando o propósito de alguns programas é bloquear propagandas, “ad-blocker”
+é um bom termo para ele. Porém, o navegador GNU IceCat bloqueia propagandas
+que rastreiam o usuário como consequência de um grupo de medidas para
+prevenir vigilância por sites. Isso não é um “ad-blocker”, isso é uma
+<em>proteção contra vigilância</em>.</p>
+
+<!-- GNUN-SORT-NEXT-ITEM -->
+<!-- GNUN-SORT-BEGIN-KEY -->
+<h3 id="Alternative">“Alternativa”</h3>
+
+<!-- GNUN-SORT-END-KEY -->
+<p>
+Não descrevemos o software livre como uma “alternativa” ao software
+proprietário, pois a palavra presume que todas as “alternativas” são
+legítimas e que cada nova “alternativa” disponível deixa os usuários numa
+posição melhor. De fato, a palavra presume que o software livre deve
+coexistir com aquele que não respeita a liberdade dos usuários.</p>
+<p>
+Acreditamos que a única maneira ética de disponibilizar software para outras
+pessoas é sua distribuição como software livre. Os outros métodos, <a
+href="/philosophy/free-software-even-more-important.html">software não
+livre</a> e <a
+href="/philosophy/who-does-that-server-really-serve.html">Serviço como
+Substituto do Software</a> subjugam seus usuários. Não acreditamos que seja
+bom oferecer aos usuários essas “alternativas” ao software livre.
+</p>
+
+<!-- GNUN-SORT-NEXT-ITEM -->
+<!-- GNUN-SORT-BEGIN-KEY -->
+<h3 id="Assets">“Ativos”</h3>
+
+<!-- GNUN-SORT-END-KEY -->
+<p>
+Para se referir a obras publicadas como “ativos”, ou “ativos digitais”, é
+ainda pior que chamá-los de <a href="#Content">“conteúdo”</a> &mdash; ele
+presume que eles tenham nenhum volume para a sociedade, exceto para um valor
+comercial.</p>
+
+<!-- GNUN-SORT-NEXT-ITEM -->
+<!-- GNUN-SORT-BEGIN-KEY -->
+<h3 id="DigitalGoods">“Bens Digitais”</h3>
+
+<!-- GNUN-SORT-END-KEY -->
+<p>
+O termo “bens digitais”, quanto aplicado a obras autorais, as identifica com
+bens físicos &mdash; que não podem ser copiados e tem, portanto, de ser
+manufaturados em grande quantidade e vendidos. Essa metáfora incentiva o
+julgamento das questões sobre software ou outras obras digitais baseado na
+visão e intuições que as pessoas têm sobre bens físicos. Ela também enquadra
+os problemas nos termos da economia, cujos valores superficiais e limitados
+não incluem a liberdade e a comunidade.</p>
+
+<!-- GNUN-SORT-NEXT-ITEM -->
+<!-- GNUN-SORT-BEGIN-KEY -->
+<h3 id="DigitalLocks">“Cadeados Digitais”</h3>
+
+<!-- GNUN-SORT-END-KEY -->
+<p>
+O termo “cadeados digitais” é usado para se referir à Gestão Digital de
+Restrições (em inglês, comumente DRM) por algumas pessoas que a criticam. O
+problema desse termo é que ele não faz justiça à maldade do DRM. Quem o
+adota não pensou direito sobre o assunto.</p>
+<p>
+Cadeados não são necessariamente opressivos ou maus. Você provavelmente
+possui vários, e suas chaves ou códigos também; você pode achá-los úteis ou
+problemáticos, mas eles não lhe oprimem, pois você pode abri-los e
+fechá-los. Da mesma maneira, nós achamos que a <a
+href="http://www.theguardian.com/technology/2015/may/01/encryption-wont-work-if-it-has-a-back-door-only-the-good-guys-have-keys-to-">criptografia</a>
+é inestimável para a proteção dos nossos arquivos digitais. Esta também é
+uma espécie de cadeado digital que você controla.</p>
+<p>
+O DRM é como um cadeado colocado em você por alguém que se recusa a lhe dar
+a chave — em outras palavras, é como <em>algemas</em>. Assim, a metáfora
+adequada para o DRM é “algemas digitais” e não “cadeados digitais”.</p>
+<p>
+Várias campanhas de oposição escolheram esse termo imprudente, “cadeados
+digitais”; para colocar as coisas no trilho, devemos insistir firmemente na
+correção desse erro. A FSF pode apoiar uma campanha que se opõe aos
+“cadeados digitais” se concordarmos com sua essência; no entanto, quando
+afirmarmos nosso apoio, manifestadamente substituiremos a palavra por
+“algemas digitais” e explicaremos por quê.</p>
+
+<!-- GNUN-SORT-NEXT-ITEM -->
+<!-- GNUN-SORT-BEGIN-KEY -->
+<h3 id="Commercial">“Comercial”</h3>
+
+<!-- GNUN-SORT-END-KEY -->
+<p>
+Por favor, não use “comercial” como um sinônimo para “não livre.” Isso
+confunde dois assuntos totalmente diferentes.</p>
+<p>
+Um programa é comercial se é desenvolvido como uma atividade de negócios. Um
+programa comercial pode ser livre ou não livre, dependendo de sua maneira de
+distribuição. Da mesma maneira, um software desenvolvido por uma
+universidade ou um indivíduo pode ser livre ou não livre, dependendo de como
+é distribuído. As duas questões &mdash; que tipo de entidade desenvolveu o
+programa e que liberdades seu usuário tem &mdash; são independentes.</p>
+<p>
+Na primeira década do movimento do software livre, pacotes de software livre
+eram quase sempre não comerciais; os componentes do sistema operacional
+GNU/Linux foram desenvolvidos por individuais ou organizações com fins não
+lucrativos como a FSF e universidades. Mais tarde, nos anos 90, software
+livre comercial começou a aparecer.</p>
+<p>
+Software livre comercial é uma contribuição para nossa comunidade, portanto
+devemos encorajá-lo. Mas pessoas que pensam que “comercial” significa “não
+livre” tenderão a pensar que a combinação “livre e comercial” é
+autocontraditória e descartarão a possibilidade. Sejamos cuidadosos para não
+usar a palavra “comercial” dessa maneira.</p>
+
+<!-- GNUN-SORT-NEXT-ITEM -->
+<!-- GNUN-SORT-BEGIN-KEY -->
+<h3 id="SharingPersonalData">“Compartilhar (dados pessoais)”</h3>
+
+<!-- GNUN-SORT-END-KEY -->
+<p>
+Quando empresas manipulam ou atraem pessoas para que estas revelem seus
+dados pessoais e, dessa forma, cedam sua privacidade, por favor não se
+refira a isso como “compartilhar”. Nós usamos o termo “compartilhar”
+referindo à cooperação não comercial e dizemos que isso é <em>bom</em>. Por
+favor, não faça uso daquela palavra para uma prática que é prejudicial e
+perigosa.</p>
+
+<!-- GNUN-SORT-NEXT-ITEM -->
+<!-- GNUN-SORT-BEGIN-KEY -->
+<h3 id="Compensation">“Compensação”</h3>
+
+<!-- GNUN-SORT-END-KEY -->
+<p>
+Falar da “compensação do autor” em conexão com os direitos autorais presume
+que (1)&nbsp;os direitos autorais existem para o bem dos autores e
+(2)&nbsp;sempre que lemos algo, estamos em débito com o autor e devemos
+reembolsá-lo. A primeira suposição é simplesmente <a
+href="/philosophy/misinterpreting-copyright.html">falsa</a> e a segunda é
+ultrajante.
+</p>
+<p>
+A “compensação do titular dos direitos” adiciona uma outra cilada: você deve
+acreditar que isso significa pagar os autores, e ocasionalmente isso é
+verdade, mas na maior parte do tempo significa um subsídio para as mesmas
+companhias de publicação que estão empurrando leis injustas para cima de
+nós.
+</p>
+
+<!-- GNUN-SORT-NEXT-ITEM -->
+<!-- GNUN-SORT-BEGIN-KEY -->
+<h3 id="TrustedComputing">“Computação Confiável”</h3>
+
+<!-- GNUN-SORT-END-KEY -->
+<p>
+<a href="/philosophy/can-you-trust.html">“Computação Confiável”</a> é o nome
+que os proponentes deram a um esquema para redesenhar os computadores de
+maneira que os desenvolvedores de aplicações possam confiar no seu
+computador para obedecer a eles, e não a você. Do ponto de vista deles, a
+máquina é “confiável”; mas do seu ponto de vista, ele é “traiçoeiro.”
+</p>
+
+<!-- GNUN-SORT-NEXT-ITEM -->
+<!-- GNUN-SORT-BEGIN-KEY -->
+<h3 id="CloudComputing">“Computação em Nuvem”</h3>
+
+<!-- GNUN-SORT-END-KEY -->
+<p id="Cloud">
+O termo “computação em nuvem” (ou simplesmente “nuvem”, no contexto da
+computação) é uma palavra da moda sem qualquer sentido coerente. Ela é usada
+para designar uma série de atividades diferentes cuja única característica
+comum é usar a Internet para algo além da transmissão de arquivos. Portanto,
+o termo promove a confusão. Se você pensar baseando-se nela, seu pensamento
+será confundido (ou, poderíamos dizer “nebuloso”?).
+</p>
+
+<p>
+Quando estiver respondendo a alguém que usou esse termo, o primeiro passo é
+esclarecer o assunto. Sobre qual cenário ela estava falando? Qual é um termo
+bom e claro para esse cenário? Uma vez que o tópico esteja claramente
+formulado, um pensamento coerente sobre isto se torna possível.
+</p>
+
+<p>
+Um dos muitos significados de “computação em nuvem” é o armazenamento de
+seus dados em serviços online. Na maior parte dos casos, isso é insensato,
+pois te expõe à <a
+href="http://www.guardian.co.uk/commentisfree/2011/apr/25/hackers-spooks-cloud-antiauthoritarian-dream">vigilância</a>.
+</p>
+
+<p>
+Outro significado (que se sobrepõe ao anterior, mas não é a mesma coisa) é o
+<a href="/philosophy/who-does-that-server-really-serve.html">Serviço como
+Substituto do Software (Service as a Software Substitute)</a>, que nega seu
+controle da computação realizada. Você nunca deve utilizar o SaaSS.
+</p>
+
+<p>
+Outro significado é a locação de um servidor físico remoto, ou de um
+servidor virtual. Essas práticas são aceitáveis sob certas circunstâncias.
+</p>
+
+<p>
+Ainda outro significado é o acesso ao seu próprio servidor a partir do seu
+próprio dispositivo móvel. Essa prática também não traz questões éticas em
+particular.
+</p>
+
+<p>
+A <a href="https://csrc.nist.gov/publications/detail/sp/800-145/final">
+definição de “computação em nuvem” do NIST</a> menciona três cenários que
+trazem diferentes questões éticas: Software como um Serviço, Plataforma como
+Serviço e Infraestrutura como Serviço. No entanto, essa definição não
+corresponde ao uso comum de “computação em nuvem”, uma vez que não inclui
+serviços online de armazenamento de dados. A maneira como o NIST define
+Software como Serviço se sobrepõe consideravelmente com o Serviço como
+Substituto do Software, que maltrata o usuário, mas os dois conceitos não
+são equivalentes.
+</p>
+
+<p>
+Essas diferentes práticas de computação nem mesmo pertencem à mesma
+discussão. A melhor maneira de evitar a confusão que o termo “computação em
+nuvem” promove é não usar “nuvem” em conexão à computação. Fale sobre o
+cenário usando um termo específico.
+</p>
+
+<p>
+Curiosamente, Larry Ellison, um desenvolvedor de software proprietário,
+também <a
+href="http://www.cnet.com/news/oracles-ellison-nails-cloud-computing/">notou
+a vacuidade do termo “computação em nuvem”</a>. Ele decidiu usar o termo
+mesmo assim, pois, como um desenvolvedor de software proprietário, ele não é
+motivado pelos mesmos ideais que nós.
+</p>
+
+<!-- GNUN-SORT-NEXT-ITEM -->
+<!-- GNUN-SORT-BEGIN-KEY -->
+<h3 id="Consumer">“Consumidor”</h3>
+
+<!-- GNUN-SORT-END-KEY -->
+<p>
+O termo “consumidor” quando usado para se referir aos usuários de
+computação, é carregado com os pressupostos que devemos rejeitar. Alguns vêm
+da ideia de que usar um programa o “consome” (veja <a href="#Consume">a
+entrada anterior</a>), o que leva as pessoas a impor sobre as obras digitais
+copiáveis as conclusões econômicas que foram tiradas sobre os produtos
+materiais não copiáveis.</p>
+<p>
+Além disso, a descrição de usuários de software como “consumidores” se
+refere a uma mentalidade na qual pessoas são limitadas a escolher entre
+qualquer “produto” que esteja disponível no “mercado”. Nessa mentalidade não
+há lugar para a ideia de que os usuários possam <a
+href="/philosophy/free-software-even-more-important.html">exercer controle
+direto sobre o que o programa faz</a>.</p>
+<p>
+Para descrever pessoas que não estão limitadas ao uso passivo de obras,
+sugerimos os termos “indivíduos” e “cidadãos”, em vez de “consumidores”.</p>
+<p>
+O problema com a palavra “consumidor” já foi <a
+href="http://www.theguardian.com/commentisfree/2013/aug/11/capitalism-language-raymond-williams">notado
+anteriormente</a>.
+</p>
+
+<!-- GNUN-SORT-NEXT-ITEM -->
+<!-- GNUN-SORT-BEGIN-KEY -->
+<h3 id="Consume">“Consumo”</h3>
+
+<!-- GNUN-SORT-END-KEY -->
+<p>
+“Consumo” refere-se ao que fazemos com os alimentos: nós os ingerimos,
+depois disso a comida, como tal, não existe mais. Por analogia, podemos
+empregar a mesma palavra para outros produtos cuja utilização os
+<em>extingue</em>. Empregá-la a bens duráveis, como roupas ou aparelhos, é
+um exagero. Empregá-la a obras publicadas (programas, gravações em discos ou
+em um arquivos digitais, livros de papel ou digitais), cuja natureza é durar
+indefinidamente e que podem ser executadas, reproduzidas ou lidas tanto
+quanto se queira, é estender a palavra até aquela se encaixe. Reprodução de
+uma gravação, ou a execução de um programa, não os consome.</p>
+
+<p>
+Aqueles que usam “consumo” neste contexto vão dizer que eles não querem
+dizer isso literalmente. Então, o que isso significa? Significa considerar
+cópias de softwares e outras obras de um ponto de vista estritamente
+econômico. “Consumo” está associado com as economias de materiais de
+consumo, tal como o combustível e eletricidade que um carro usa. A gasolina
+é uma mercadoria, assim como a eletricidade. Os materiais de consumo são
+<em>fungíveis</em>: não há nada especial em uma gota de gasolina que seu
+carro queima hoje em comparação com outra gota que foi queimada na semana
+passada.</p>
+
+<p>O que significa pensar sobre obras de autoria como materiais de consumo, com
+a suposição de que há nada especial sobre qualquer história, artigo,
+programa ou música? Este é um ponto de vista distorcido do dono ou o
+contador de uma empresa de publicidade. Não é surpresa que o software
+proprietário queira que você pense no uso de software como um material de
+consumo. Seu ponto de vista distorcido aparece claramente <a
+href="http://www.businessinsider.com/former-google-exec-launches-sourcepoint-with-10-million-series-a-funding-2015-6">neste
+artigo</a>, que também se refere a publicações como “<a
+href="#Content">conteúdo</a>”.</p>
+
+<p>
+O pensamento limitado associado com a ideia que nós “consumimos conteúdo”
+abre caminho para leis como o DMCA que proíbe aos usuários de se livrarem
+dos mecanismos de <a href="http://DefectiveByDesign.org/">Gestão Digital de
+Restrições</a> (DRM<sup><a id="TransNote1-rev"
+href="#TransNote1">1</a></sup>) nos dispositivos digitais. Se os usuários
+pensarem que o que eles fazem com esses dispositivos é “consumo”, eles podem
+considerar tais restrições como sendo naturais.</p>
+
+<p>
+Isso também incentiva a aceitação dos serviços de “streaming”, que utilizam
+DRM para perversamente criar limites a ouvir músicas, ou assistir vídeos,
+para apertar aquelas atividades para caber na suposição da palavra
+“consumo”.</p>
+
+<p>
+Por que é que este uso perverso do termo vem se espalhando? Alguns podem
+achar que o termo soa sofisticado, mas rejeitá-lo com razões convincentes
+pode parecer ainda mais sofisticado. Alguns querem generalizar quase todos
+os tipos de mídia, mas os verbos (“ler”, “ouvir”, “assistir”) não fazem
+isso. Outros podem estar agindo sob interesses comerciais (os seus próprios,
+ou dos seus empregadores). O uso por parte destes em fóruns de prestígio dá
+a impressão de que o termo é “correto”.</p>
+
+<p>
+Falar de “consumir” música, ficção ou outras obras artísticas é tratá-las
+como material de consumo em vez de arte. Queremos pensar sobre obras
+publicadas desta forma? Queremos encorajar o público a fazê-lo?</p>
+
+<p>Aqueles que respondem não, por favor juntem-se a mim evitando o termo
+“consumo” para este sentido.</p>
+
+<p>O que usar em vez disso? Você pode usar verbos específicos, tal como “ler”,
+“ouvir”, “assistir” ou “olhar”, já que eles ajudam a restringir a tendência
+de excesso de generalização.</p>
+
+<p>Se você insiste em generalizar, você pode usar a expressão “atender a”, que
+requer menos extensão do que “consumo”. Para uma obra destinada a um uso
+prático, “usar” é melhor.</p>
+
+<p>Veja também a entrada a seguir.</p>
+
+<!-- GNUN-SORT-NEXT-ITEM -->
+<!-- GNUN-SORT-BEGIN-KEY -->
+<h3 id="Content">“Conteúdo”</h3>
+
+<!-- GNUN-SORT-END-KEY -->
+<p>
+Se você deseja descrever um sentimento de conforto e satisfação, você pode
+com certeza dizer que você está “contente”<sup><a id="TransNote2-rev"
+href="#TransNote2">2</a></sup>, mas usar a palavra “conteúdo” como um
+substantivo para descrever publicações e obras autorais adota uma atitude
+que você talvez prefira evitar: ela as trata como um material de consumo
+cujo propósito é encher uma caixa e ganhar dinheiro. Na verdade, ela denigre
+as próprias obras. Se você não concorda com essa atitude, você pode
+chamá-las de “obras” ou “publicações”.
+</p>
+<p>
+Os que usam o termo “conteúdo” geralmente são as editoras que empurram um
+poder aumentado dos direitos autorais no nome dos autores (“criadores”, como
+eles dizem) das obras. O termo “conteúdo” revela sua real atitude em relação
+às obras e seus autores. isso também foi reconhecido por Tom Chatfield <a
+href="https://www.theguardian.com/culture/2016/aug/02/how-to-deal-with-trump-trolls-online">no
+Guardian</a>:</p>
+
+<blockquote><p>
+O conteúdo por si só é irrelevante &mdash; como o próprio uso das palavras
+tipo conteúdo sugere. O momento que você começar a rotular cada pedaço de
+escrita de “conteúdo” do mundo, você concedeu sua intercambialidade: seu
+propósito primário como mera munição para o moinho métrico.
+</p></blockquote>
+
+<p>
+Em outras palavras, “conteúdo” reduz publicações e escritas a uma espécie de
+mistura a ser canalizada por meio de “tubos” da internet.
+</p>
+
+<p>Veja também a <a href="http://www.salon.com/2000/06/14/love_7/">carta aberta
+de Courtney Love para Steve Case</a> e pesquise por “content provider” nesta
+página. Aliás, Sra. Love não tem ciência de que o termo “intellectual
+property” (propriedade intelectual) também é um <a
+href="#IntellectualProperty">ambíguo e confuso</a>.</p>
+<p>
+No entanto, enquanto outras pessoas usarem o termo “provedor de conteúdo”,
+dissidentes políticos pode muito bem chamar a si mesmos de “provedores de
+malconteúdo”<sup><a id="TransNote3-rev" href="#TransNote3">3</a></sup>.</p>
+<p>
+O termo “gestão de conteúdo” leva o prêmio de vacuidade. “Conteúdo”
+significa “algum tipo de informação” e “gestão” nesse contexto significa
+“fazer alguma coisa com ela.” Então, um “sistema de gestão de conteúdo” é um
+sistema para fazer algo com algum tipo de informação. Quase todos os
+programas encaixam nessa descrição.</p>
+
+<p>
+Na maior parte dos casos, o termo na verdade se refere a um sistema para
+atualizar páginas em um site. Para tanto, recomendamos o termo “sistema de
+revisão de web sites” (do inglês “web site revision system” ou WRS).</p>
+
+<!-- GNUN-SORT-NEXT-ITEM -->
+<!-- GNUN-SORT-BEGIN-KEY -->
+<h3 id="Creator">“Criador”</h3>
+
+<!-- GNUN-SORT-END-KEY -->
+<p>
+O termo “criador” quando aplicado à autores, os compara implicitamente a uma
+deidade (“o criador”). A palavra é usada pelas editoras para elevar a moral
+dos autores acima daquela das pessoas normais, de maneira a justificar a
+atribuição de maiores poderes dos direitos autorais, poderes estes que os
+publicadores podem, então, exercer em nome dos autores. Recomendamos
+chamá-los de “autores”. No entanto, em muitos casos “detentor dos direitos
+autorais” é o que você realmente quer dizer. Esse dois termos não são
+equivalentes: frequentemente, o detentor dos direitos autorais não é o
+autor.</p>
+
+<!-- GNUN-SORT-NEXT-ITEM -->
+<!-- GNUN-SORT-BEGIN-KEY -->
+<h3 id="ForFree">“De graça”</h3>
+
+<!-- GNUN-SORT-END-KEY -->
+<p>
+Se você quer dizer que um programa é software livre, por favor não diga que
+ele está disponível “de graça”. Software livre é uma questão de liberdade,
+não de preço<sup><a id="TransNote5-rev" href="#TransNote5">5</a></sup>.</p>
+<p>
+Cópias de software livre frequentemente estão disponíveis “gratuitamente”
+&mdash; por exemplo, para download via FTP. Mas cópias de software livre
+também estão disponíveis por um preço no formato de CD-ROMs, enquanto que
+cópias de software proprietário estão ocasionalmente disponíveis
+gratuitamente em promoções e alguns pacotes proprietários estão normalmente
+disponíveis sem qualquer custo para certos usuários.</p>
+<p>
+Para evitar confusões, você pode dizer que um programa está disponível “como
+software livre”.</p>
+
+<!-- GNUN-SORT-NEXT-ITEM -->
+<!-- GNUN-SORT-BEGIN-KEY -->
+<h3 id="FreelyAvailable">“Disponível livremente”</h3>
+
+<!-- GNUN-SORT-END-KEY -->
+<p>
+Não use o termo “software disponível livremente” como um sinônimo de
+“software livre”. Eles não são equivalentes. Software está “disponível
+livremente” se é de fácil acesso. “Software livre” é definido pela liberdade
+dos usuários de terem uma cópia. Essas são respostas para problemas
+diferentes.
+</p>
+
+<!-- GNUN-SORT-NEXT-ITEM -->
+<!-- GNUN-SORT-BEGIN-KEY -->
+<h3 id="GiveAwaySoftware">“Doar software”</h3>
+
+<!-- GNUN-SORT-END-KEY -->
+<p>
+É enganoso usar os termos “doar software” ou “dar software de graça” quando
+queremos dizer “distribuir um programa como software livre”: eles implicam
+que a questão é o preço, não a liberdade. Uma das maneiras de evitar essa
+confusão é dizer “publicado como software livre”.</p>
+
+<!-- GNUN-SORT-NEXT-ITEM -->
+<!-- GNUN-SORT-BEGIN-KEY -->
+<h3 id="BSD-style">“do tipo BSD”</h3>
+
+<!-- GNUN-SORT-END-KEY -->
+<p>
+A expressão “do tipo BSD” (do inglês “BSD-style”) leva à confusão, pois ela
+<a href="/licenses/bsd.html">aglomera licenças que têm diferenças
+importantes</a>. Por exemplo, a licença BSD original possui uma cláusula
+advertindo que é incompatível com a Licença Pública Geral GNU, mas a licença
+BSD revisada é compatível com a GPL.</p>
+<p>
+Para evitar confusões, é melhor nomear especificamente <a
+href="/licenses/license-list.html">a licença em questão</a> e evitar o termo
+vago “do tipo BSD”</p>
+
+<!-- GNUN-SORT-NEXT-ITEM -->
+<!-- GNUN-SORT-BEGIN-KEY -->
+<h3 id="SharingEconomy">“Economia compartilhada”</h3>
+
+<!-- GNUN-SORT-END-KEY -->
+<p>
+O termo “economia compartilhada” ou “economia colaborativa”<sup><a
+id="TransNote7-rev" href="#TransNote7">7</a></sup> não é uma boa maneira de
+se referir a serviços como Uber e Airbnb que organizam transações comerciais
+entre pessoas. Nós usamos o termo “compartilhamento” para nos referirmos à
+cooperação não comercial, incluindo redistribuição não comercial de cópias
+exatas de obras publicadas. Estender a palavra “compartilhada” para incluir
+tais transações enfraquece seu significado, portanto não a usamos neste
+contexto.</p>
+<p>
+Um termo mais adequado para negócios como o da Uber é “economia de serviço
+por produção”.</p>
+
+<!-- GNUN-SORT-NEXT-ITEM -->
+<!-- GNUN-SORT-BEGIN-KEY -->
+<h3 id="Ecosystem">“Ecossistema”</h3>
+
+<!-- GNUN-SORT-END-KEY -->
+<p>
+Não é recomendado descrever a comunidade de software livre, ou qualquer
+outra comunidade humana, como um “ecossistema”, pois a palavra implica a
+ausência de julgamento moral.</p>
+
+<p>
+O termo “ecossistema” sugere, implicitamente, uma atitude de observação
+livre de julgamento: não pergunte como algo <em>deve</em> acontecer, apenas
+estude e entenda o que <em>de fato</em> acontece. Em um ecossistema, alguns
+organismos consomem outros organismos. Na ecologia, não perguntamos se é
+certo ou errado que uma coruja coma um rato, ou que um rato coma uma
+semente, apenas observamos que eles o fazem. A população das espécies cresce
+ou diminui de acordo com as condições; isso não é nem certo nem errado, é
+meramente um fenômeno ecológico, mesmo que ele leve à extinção de uma
+espécie.</p>
+
+<p>
+Por outro lado, seres que adotam uma postura ética perante aquilo que os
+cerca podem decidir preservar coisas que, sem sua intervenção, poderiam
+desaparecer &mdash; tais como a sociedade civil, a democracia, os direitos
+humanos, a paz, a saúde pública, um clima estável, ar puro e água, as
+espécies em perigo, as artes tradicionais&hellip; E as liberdades dos
+usuários de computador.
+</p>
+
+<!-- GNUN-SORT-NEXT-ITEM -->
+<!-- GNUN-SORT-BEGIN-KEY -->
+<h3 id="Closed">“Fechado”</h3>
+
+<!-- GNUN-SORT-END-KEY -->
+<p>
+A descrição do software não livre como “fechado” refere claramente ao termo
+“código aberto”. No movimento do software livre, <a
+href="/philosophy/open-source-misses-the-point.html">não queremos ser
+confundidos com a turma do código aberto</a>, portanto temos o cuidado de
+evitar dizer coisas que possam incentivar que sejamos agrupados com
+eles. Por exemplo, evitamos descrever o software não livre como
+“fechado”. Nós o chamamos de “não livre” ou <a
+href="/philosophy/categories.html#ProprietarySoftware">“proprietário”</a>.</p>
+
+<!-- GNUN-SORT-NEXT-ITEM -->
+<!-- GNUN-SORT-BEGIN-KEY -->
+<h3 id="FLOSS">“FLOSS”</h3>
+
+<!-- GNUN-SORT-END-KEY -->
+<p>
+O termo “FLOSS” (do inglês “Free/Libre and Open Source Software” ou
+“Software Livre/Libre e de Código Aberto”) foi cunhado como uma maneira de
+<a href="/philosophy/floss-and-foss.html">ser neutro entre o software livre
+e o código aberto</a>. Se a neutralidade é seu objetivo, o termo “FLOSS” é a
+melhor maneira de ser neutro. Mas se você quer mostrar que defende a
+liberdade, não use um termo neutro.</p>
+
+<!-- GNUN-SORT-NEXT-ITEM -->
+<!-- GNUN-SORT-BEGIN-KEY -->
+<h3 id="FOSS">“FOSS”</h3>
+
+<!-- GNUN-SORT-END-KEY -->
+<p>
+O termo “FOSS”, que significa “Free and Open Source Software” (do inglês
+“Software Livre e de Código Aberto”), foi cunhado como uma maneira de <a
+href="/philosophy/floss-and-foss.html">ser neutro entre o software livre e o
+código aberto</a>, mas na verdade não é. Se seu objetivo é a neutralidade, o
+termo “FLOSS” é melhor. Mas se você quer mostrar que defende a liberdade,
+não use um termo neutro.</p>
+
+<blockquote><p>Em vez de <b>FOSS</b>, nós dizemos <b>software livre</b> ou <b>software
+libre</b>.</p>
+</blockquote>
+
+<!-- GNUN-SORT-NEXT-ITEM -->
+<!-- GNUN-SORT-BEGIN-KEY -->
+<h3 id="Freeware">“Freeware”</h3>
+
+<!-- GNUN-SORT-END-KEY -->
+<p>
+Por favor, não use o termo “freeware” como sinônimo de “software livre”. O
+termo “freeware” era frequentemente usado nos anos 80 para programas
+publicados apenas como executáveis cujo código fonte não estava
+disponível. Hoje, ele não tem uma definição em particular com a qual todos
+concordem.</p>
+<p>
+Quando usar uma língua diferente do inglês, por favor, evite emprestar
+termos do inglês tais como “free software” ou “freeware.” O melhor é
+traduzir o termo “free software” para <a
+href="/philosophy/fs-translations.html">sua língua</a>.</p>
+
+<p>
+Ao usar uma palavra em <a href="/philosophy/fs-translations.html">sua
+própria língua</a>, você mostra que você está realmente se referindo à
+liberdade e não apenas repetindo alguns conceitos misteriosos do marketing
+estrangeiro. A referência à liberdade pode num primeiro momento parecer
+estranha ou perturbadora aos seus compatriotas, mas uma vez que eles
+entendam que ela significa exatamente o que diz, vão entender exatamente
+qual é a questão.
+</p>
+
+<!-- GNUN-SORT-NEXT-ITEM -->
+<!-- GNUN-SORT-BEGIN-KEY -->
+<h3 id="DigitalRightsManagement">“Gestão Digital de Direitos”</h3>
+
+<!-- GNUN-SORT-END-KEY -->
+<p>
+A “Gestão Digital de Direitos”<sup><a id="TransNote4-rev"
+href="#TransNote4">4</a></sup> (do inglês “Digital Rights Management”,
+frequentemente abreviada como “DRM”) se refere a mecanismos técnicos
+projetados para impor restrições à usuários de computador. A palavra
+“direitos”, usada no termo, é propaganda arquitetada para pegar-lhe
+desprevenido e direcionar sua visão para o ponto de vista daqueles poucos
+que impõe tais restrições, ignorando os direitos do público em geral, sobre
+o qual essas restrições são impostas.</p>
+<p>
+Entre boas alternativas estão as palavras “Gestão Digital de Restrições” e
+“algemas digitais.”</p>
+<p>
+Por favor, registre-se para apoiar nossa <a
+href="http://DefectiveByDesign.org/">campanha para abolir o DRM</a>.</p>
+
+<!-- GNUN-SORT-NEXT-ITEM -->
+<!-- GNUN-SORT-BEGIN-KEY -->
+<h3 id="Google">“Google”</h3>
+
+<!-- GNUN-SORT-END-KEY -->
+<p>
+Por favor, evite usar o termo “google” como um verbo, com o significado de
+procurar algo na internet. “Google” é apenas o nome de um determinado
+mecanismo de pesquisa dentre outros. Em vez disso, sugerimos usar o termo
+“pesquisar na web”. Tente usar um motor de busca que respeite sua
+privacidade; <a href="https://duckduckgo.com/">DuckDuckGo</a> alega não
+rastrear seus usuários. (Não há um meio para que pessoas de fora verifiquem
+as alegações daquele tipo.)</p>
+
+<!-- GNUN-SORT-NEXT-ITEM -->
+<!-- GNUN-SORT-BEGIN-KEY -->
+<h3 id="Hacker">“Hacker”</h3>
+
+<!-- GNUN-SORT-END-KEY -->
+<p>
+Um hacker é alguém que <a
+href="http://stallman.org/articles/on-hacking.html">se diverte com a
+engenhosidade lúdica</a> &mdash; não necessariamente com computadores. Os
+programadores na antiga comunidade de software livre do <abbr
+title="Massachusetts Institute of Technology">MIT</abbr> nos anos 60 e 70
+referiam a si mesmos como hackers. Por volta dos anos 80, os jornalistas que
+descobriram a comunidade hacker entenderam o termo equivocadamente como
+“transgressor de segurança”.</p>
+
+<p>
+Por favor, não espalhe esse erro. Pessoas que burlam a segurança são
+“crackers”.</p>
+
+<!-- GNUN-SORT-NEXT-ITEM -->
+<!-- GNUN-SORT-BEGIN-KEY -->
+<h3 id="SoftwareIndustry">“Indústria do Software”</h3>
+
+<!-- GNUN-SORT-END-KEY -->
+<p>
+O termo “indústria do software” incentiva as pessoas a imaginarem que o
+software é sempre desenvolvido em uma espécie de fábrica e depois entregue
+aos “consumidores.” A comunidade de software livre mostra que esse não é o
+caso. Empresas de software existem, e várias delas desenvolvem software
+livre e/ou não livre, mas aquelas que desenvolvem software livre não são
+geridas como fábricas.</p>
+<p>
+O termo “indústria” está sendo usado como propaganda pelos defensores das
+patentes de software. Eles chamam o desenvolvimento de software de uma
+“indústria” e então tentam argumentar que isso significa que ele deveria
+estar sujeito aos monopólios de patentes. <a
+href="https://web.archive.org/web/20071215073111/http://eupat.ffii.org/papers/europarl0309/"
+title="archived version of http://eupat.ffii.org/papers/europarl0309/">O
+Parlamento Europeu, ao rejeitar as patentes de software em 2003, votou a
+definição de “indústria” como “produção automatizada de bens materiais.”</a></p>
+
+<!-- GNUN-SORT-NEXT-ITEM -->
+<!-- GNUN-SORT-BEGIN-KEY -->
+<h3 id="InternetofThings">“Internet das Coisas”</h3>
+
+<!-- GNUN-SORT-END-KEY -->
+<p>
+Quando as empresas decidiram fabricar aparelhos computadorizados que se
+conectariam pela internet ao servidor do fabricante e, portanto, poderiam
+facilmente espionar seus usuários, eles perceberam que isso não soaria muito
+legal. Então, eles criaram um nome atraente e bonito: a “Internet das
+Coisas” ou, em inglês, “Internet of Things”.</p>
+<p>
+A experiência mostra que esses produtos, de fato, costumam <a
+href="http://www.locusmag.com/Perspectives/2015/09/cory-doctorow-what-if-people-were-sensors-not-things-to-be-sensed/">espionar
+seus usuários</a>. Eles também são feitos sob medida para <a
+href="http://ieet.org/index.php/IEET/more/rinesi20150806">dar conselhos
+tendenciosos às pessoas</a>. Além disso, o fabricante pode <a
+href="/proprietary/proprietary-sabotage.html">sabotar o produto</a>
+desativando o servidor do qual depende.</p>
+<p>
+Nós chamamos de “Internet das Picadas” ou, em inglês, “Internet of Stings”.
+</p>
+
+<!-- GNUN-SORT-NEXT-ITEM -->
+<!-- GNUN-SORT-BEGIN-KEY -->
+<h3 id="CreativeCommonsLicensed">“licenciado em Creative Commons”</h3>
+
+<!-- GNUN-SORT-END-KEY -->
+<p>
+A característica mais importante do licenciamento de uma obra é se ela é
+livre. A Creative Commons publica sete licenças; três são livres (CC BY, CC
+BY-SA e CC0) e o resto é não livre. Portanto, a descrição de uma obra como
+“licenciada em Creative Commons” fracassa em dizer se ela é livre ou não, e
+sugere que essa questão não é importante. A frase pode ser verdade, mas a
+omissão é nociva.
+</p>
+
+<p>
+Para incentivar que se preste atenção à distinção mais importante, sempre
+especifique <em>qual</em> licença Creative Commons é usada, por exemplo
+“licenciado sob CC BY-SA.” Se você não sabe qual licença foi usada, descubra
+e depois faça sua declaração.
+</p>
+
+<!-- GNUN-SORT-NEXT-ITEM -->
+<!-- GNUN-SORT-BEGIN-KEY -->
+<h3 id="Market">“Mercado”</h3>
+
+<!-- GNUN-SORT-END-KEY -->
+<p>
+É enganoso descrever usuários de software livre, ou usuários de software em
+geral, como um “mercado”.</p>
+<p>
+Isso não quer dizer que não existe lugar para mercados na comunidade de
+software livre. Se você tiver um negócio de suporte a software livre, por
+consequência tem clientes e realiza trocas com eles em um mercado. Desde que
+você respeite a liberdade de seus clientes, desejamos-lhe sucesso em seu
+mercado.</p>
+<p>
+Mas o movimento do software livre é um movimento social, não um negócio, e o
+sucesso que ele busca não é um sucesso de mercado. Estamos tentando servir o
+público dando liberdade a ele &mdash; não competindo para tirar negócios de
+um rival. Equiparar essa campanha pelo software livre com esforços de uma
+empresa para atingir mero sucesso é negar a importância da liberdade e
+legitimar o software proprietário.</p>
+
+<!-- GNUN-SORT-NEXT-ITEM -->
+<!-- GNUN-SORT-BEGIN-KEY -->
+<h3 id="SourceModel">“Modelo da fonte”</h3>
+
+<!-- GNUN-SORT-END-KEY -->
+<p>
+A Wikipédia usar o termo “modelo da fonte” de maneira confusa e
+ambígua. Ostensivamente, ele se refere a como o código-fonte de um programa
+é distribuído, mas o texto confunde isso com a metodologia de
+desenvolvimento. Ele distingue “código aberto” e “código compartilhado” como
+respostas, mas elas se sobrepõe &mdash; a Microsoft usa o último como um
+termo de marketing para revestir uma série de práticas, algumas das quais
+são “código aberto.” Assim, o termo na verdade não comunica nenhuma
+informação coerente, mas provê uma oportunidade para dizer “código aberto”
+em páginas descrevendo programas de software livre.</p>
+
+<!-- GNUN-SORT-NEXT-ITEM -->
+<!-- GNUN-SORT-BEGIN-KEY -->
+<h3 id="Modern">“Moderno”</h3>
+
+<!-- GNUN-SORT-END-KEY -->
+<p>
+O termo “moderno” faz sentido a partir de uma perspectiva descritiva &ndash;
+por exemplo, apenas para distinguir períodos e caminhos mais novos dos mais
+antigos.</p>
+
+<p>Torna-se um problema quando carrega a presunção de que os modos mais antigos
+são “antiquados”; isto é, presumivelmente pior. Nos campos tecnológicos em
+que as empresas fazem as escolhas e as impõem aos usuários, o inverso é
+frequentemente verdadeiro.</p>
+
+<!-- GNUN-SORT-NEXT-ITEM -->
+<!-- GNUN-SORT-BEGIN-KEY -->
+<h3 id="Monetize">“Monetizar”</h3>
+
+<!-- GNUN-SORT-END-KEY -->
+<p>
+A definição correta de “monetizar” é “usar algo como moeda de troca”. Por
+exemplo, sociedades humanas monetizaram o ouro, a prata, o cobre, o papel
+impresso, tipos especiais de conchas e pedras grandes. No entanto, estamos
+vendo uma tendência de usar a palavra de outra maneira, significando “usar
+algo como uma base para lucro”.</p>
+<p>
+Esse uso coloca o lucro como primário e a coisa que é usada para obtê-lo
+como secundária. Essa atitude, quando aplicada a um projeto de software, é
+contestável, pois ela levaria os desenvolvedores a escreverem programas
+proprietários, se concluírem que escrever programas livres não é
+suficientemente lucrativo.</p>
+<p>
+Um negócio produtivo e ético pode dar dinheiro, mas se ele subordina tudo
+mais ao lucro, é pouco provável que irá manter-se ético.</p>
+
+<!-- GNUN-SORT-NEXT-ITEM -->
+<!-- GNUN-SORT-BEGIN-KEY -->
+<h3 id="MP3Player">“MP3 Player”</h3>
+
+<!-- GNUN-SORT-END-KEY -->
+<p>
+
+<!-- The MP3 patents will reportedly expire by 2018. -->
+No fim dos anos 90, tornou-se possível criar tocadores de áudio digital com
+memória em estado sólido. A maior parte tinha suporte ao codec patenteado
+MP3, e esse ainda é o caso. Alguns tinham suporte a codecs livres de
+patentes, como o Ogg Vorbis e o FLAC, e outros nem mesmo tinham suporte a
+arquivos codificados em MP3, pois seus desenvolvedores precisavam se
+proteger das patentes do formato MP3.</p>
+
+<p>Usar o termo “MP3 players” (ou “tocadores de MP3”) para tocadores de áudio
+tem o efeito de promover o formato MP3 e de desencorajar os outros formatos
+(alguns dos quais também são tecnicamente superiores). Ainda que as patentes
+do MP3 tenham expirado, ainda é indesejável fazer isso.</p>
+
+<p>Nós sugerimos o termo “tocador de áudio digital”, ou simplesmente “tocador
+de áudio” ou “reprodutor de áudio” quando estiver claro o suficiente, em vez
+de “MP3 player”.</p>
+
+<!-- GNUN-SORT-NEXT-ITEM -->
+<!-- GNUN-SORT-BEGIN-KEY -->
+<h3 id="PC">“PC”</h3>
+
+<!-- GNUN-SORT-END-KEY -->
+<p>
+É certo usar a abreviação “PC” para se referir a um certo tipo de hardware
+de computador, mas por favor não a use com implicando que o computador está
+rondando o Microsoft Windows. Se você instalar o GNU/Linux no mesmo
+computador, ela ainda é um PC.</p>
+
+<p>
+O termo “WC” já foi sugerido para um computador rodando Windows<sup><a
+id="TransNote6-rev" href="#TransNote6">6</a></sup>.</p>
+
+<!-- GNUN-SORT-NEXT-ITEM -->
+<!-- GNUN-SORT-BEGIN-KEY -->
+<h3 id="Photoshop">“Photoshop”</h3>
+
+<!-- GNUN-SORT-END-KEY -->
+<p>
+Por favor, evite o uso do termo “photoshop” como um verbo que significa
+qualquer tipo de manipulação de fotos ou edição de imagens em geral. O
+Photoshop é apenas o nome de um programa de edição de imagens específico que
+deve ser evitado, já que é proprietário. Existem muitos outros programas
+para a edição de imagens, como o <a href="/software/gimp">GIMP</a>.</p>
+
+<!-- GNUN-SORT-NEXT-ITEM -->
+<!-- GNUN-SORT-BEGIN-KEY -->
+<h3 id="Piracy">“Pirataria”</h3>
+
+<!-- GNUN-SORT-END-KEY -->
+<p>
+Editoras de livros, filmes, música etc. frequentemente se referem às
+reproduções que não aprovam como “pirataria”. Dessa maneira, eles sugerem
+que esse ato é eticamente equivalente a atacar navios em alto mar e
+sequestrar e assassinar a tripulação. Baseado nessa propaganda, elas têm
+tentado passar leis ao redor do mundo para proibir reprodução na maioria
+(algumas vezes todas) das circunstâncias. (Elas ainda estão fazendo pressão
+para deixar essas proibições mais completas.)
+</p>
+<p>
+Se você acredita que a cópia não aprovada pela editora não é a mesma coisa
+que o sequestro e o assassinato, talvez prefira não usar a palavra
+“pirataria” para descrevê-la. Termos neutros, como “cópia não autorizada”
+(ou “cópia proibida”, quando ela é ilegal), estão disponíveis para o
+uso. Alguns de nós podem até mesmo preferir o uso de um termo positivo, como
+“compartilhar informações com seu vizinho.”</p>
+
+<p>
+Um juiz americano, presidindo um julgamento por violação dos direitos
+autorais, reconheceu que <a
+href="http://torrentfreak.com/mpaa-banned-from-using-piracy-and-theft-terms-in-hotfile-trial-131129/">“pirataria”
+e “roubo” são apenas palavras difamatórias</a>.</p>
+
+<!-- GNUN-SORT-NEXT-ITEM -->
+<!-- GNUN-SORT-BEGIN-KEY -->
+<h3 id="PowerPoint">“PowerPoint”</h3>
+
+<!-- GNUN-SORT-END-KEY -->
+<p>
+Por favor, evite uso o termo “PowerPoint” para indicar qualquer tipo de
+apresentação de slides. “PowerPoint” é apenas o nome de um programa
+proprietário para fazer apresentações específico. Para o bem de sua
+liberdade, você deve usar apenas software livre para fazer suas
+apresentações &mdash; o que significa <em>não PowerPoint</em>. Opções
+recomendadas incluem a classe <code>beamer</code> do LaTeX e o LibreOffice
+Impress.</p>
+
+<!-- GNUN-SORT-NEXT-ITEM -->
+<!-- GNUN-SORT-BEGIN-KEY -->
+<h3 id="Product">“Produto”</h3>
+
+<!-- GNUN-SORT-END-KEY -->
+<p>
+Se você está falando sobre um produto, por favor, chame assim. No entanto,
+ao se referir a um serviço, não o chame de “produto”. Se um prestador de
+serviços chamar o serviço de um “produto”, insista firmemente em chamá-lo de
+“serviço”. Se um prestador de serviços chamar um acordo de “produto”,
+insista firmemente em chamá-lo de “acordo”.
+</p>
+
+<!-- GNUN-SORT-NEXT-ITEM -->
+<!-- GNUN-SORT-BEGIN-KEY -->
+<h3 id="IntellectualProperty">“Propriedade intelectual”</h3>
+
+<!-- GNUN-SORT-END-KEY -->
+<p>
+Editoras e advogados gostam de descrever os direitos autorais como
+“propriedade intelectual” &mdash; um termo aplicado para as patentes, as
+marcas registradas e outras áreas mais obscuras da lei. Essas leis têm tão
+pouco em comum e são tão diferentes que é imprudente generalizá-las. É
+melhor falar especificamente do “direitos autorais”, ou das “patentes”, ou
+sobre as “marcas registradas”.</p>
+<p>
+O termo “propriedade intelectual” carrega um pressuposto escondido &mdash;
+que devemos pensar sobre essas questões díspares baseado numa analogia com
+objetos físicos e nossa concepção deles como propriedades físicas.</p>
+<p>
+Quanto se trata da cópia, essa analogia ignora a diferença crucial entre
+objetos materiais e a informação: a informação pode ser copiada e
+compartilhada quase sem esforços, já objetos materiais não podem.</p>
+<p>
+Para evitar a difusão da confusão e de uma tendência desnecessária, é melhor
+adotar uma política firme de <a href="/philosophy/not-ipr.html">não se falar
+ou sequer pensar em termos de “propriedade intelectual”</a>.</p>
+<p>
+A hipocrisia de chamar esses poderes de “direitos” está <a
+href="/philosophy/wipo-PublicAwarenessOfCopyright-2002.html">começando a
+deixar a Organização Mundial da “Propriedade Intelectual” envergonhada</a>.</p>
+
+<!-- GNUN-SORT-NEXT-ITEM -->
+<!-- GNUN-SORT-BEGIN-KEY -->
+<h3 id="CopyrightOwner">“Proprietário do direito autoral”</h3>
+
+<!-- GNUN-SORT-END-KEY -->
+<p>
+O direito autoral é um privilégio artificial, concedido pelo estado para
+alcançar um interesse público e durar um período de tempo &ndash; não é um
+direito natural como possuir uma casa ou uma camisa. Os advogados costumavam
+reconhecer isso referindo-se ao destinatário desse privilégio como “detentor
+dos direitos autorais”.</p>
+
+<p>Algumas décadas atrás, os detentores de direitos autorais começaram a tentar
+reduzir a conscientização sobre esse ponto. Além de citar frequentemente o
+conceito falso de <a href="#IntellectualProperty">“propriedade
+intelectual”</a>, eles também começaram a se chamar de “proprietários de
+direitos autorais”. Por favor, junte-se a nós para resistir usando o termo
+tradicional “detentores de direitos autorais”.</p>
+
+<!-- GNUN-SORT-NEXT-ITEM -->
+<!-- GNUN-SORT-BEGIN-KEY -->
+<h3 id="Protection">“Proteção”</h3>
+
+<!-- GNUN-SORT-END-KEY -->
+<p>
+Advogados de editoras adoram usar o termo “proteção” para descrever os
+direitos autorais. Essa palavra carrega o sentido da prevenção da destruição
+ou do sofrimento; assim, ela incentiva que as pessoas se identifiquem com o
+dono e editora que se beneficiam dos direitos autorais, e não com os
+usuários que são restritos por ele.</p>
+<p>
+É fácil de evitar o termo “proteção” e usar termos neutros. Por exemplo, ao
+invés de “A proteção dos direitos autorais dura muito tempo” você pode
+dizer, “Os direitos autorais duram muito tempo”.</p>
+<p>
+Da mesma forma, ao invés de dizer “protegido por copyright”, você pode dizer
+“abrangido pelo copyright” ou apenas “com copyright”.</p>
+<p>
+Caso deseje criticar os direitos autorais ao invés de ser neutro, você pode
+usar o termo “restrições dos direitos autorais”. Assim, você pode dizer “As
+restrições dos direitos autorais duram por muito tempo”.</p>
+
+<p>
+O termo “proteção” também é usado para descrever recursos maliciosos. Por
+exemplo, a “proteção contra cópia” é um recurso que interfere na
+reprodução. Do ponto de vista do usuário, isso é uma obstrução. Portanto
+podemos chamar esse recurso malicioso de “obstrução de cópia”. Mais
+frequentemente ele é chamado de Gestão Digital de Restrições (comumente
+usamos a sigla em inglês, DRM) &mdash; veja a campanha <a
+href="http://DefectiveByDesign.org">Defective by Design</a> (em português,
+“Deliberadamente Defeituoso”).</p>
+
+<!-- GNUN-SORT-NEXT-ITEM -->
+<!-- GNUN-SORT-BEGIN-KEY -->
+<h3 id="RAND">“RAND (Razoável e Não Discriminatório)”</h3>
+
+<!-- GNUN-SORT-END-KEY -->
+<p>
+Os órgãos de normatização que promulgam normas restritas por patentes que
+proíbem software livre tipicamente têm uma política de obtenção de licenças
+de patente que requer uma taxa fixa por cópia de um programa em
+conformidade. Eles frequentemente se referem a essas licenças pelo termo
+“RAND”, que significa “razoável e não discriminatório”.</p>
+<p>
+O termo mascara uma classe de licenças de patente que normalmente não são
+nem razoáveis, nem não discriminatórias. É verdade que essas licenças não
+discriminam qualquer pessoa específica, mas elas discriminam contra a
+comunidade de software livre, o que as torna não razoáveis. Portanto, metade
+do termo “RAND” é enganadora e a outra metade é preconceituosa.</p>
+<p>
+Os órgãos de normatização deveriam reconhecer que essas licenças são
+descriminatórias e parar de usar o termo “razoável e não discriminatório” ou
+“RAND” para descrevê-las. Até lá, escritores que não desejam participar
+desse mascaramento fariam bem em rejeitar o termo. Aceitá-lo e usá-lo
+meramente porque as companhias que detém as patentes o tornaram generalizado
+é permitir que essas companhias ditem as opiniões que você expressa.</p>
+<p>
+Como substituto, sugerimos o termo “apenas taxa uniforme” ou “ATUN” (do
+inglês “uniform fee only” ou “UFO”). Ele é acurado, pois a única condição
+nessas licenças é uma taxa uniforme de royalty.</p>
+
+<!-- GNUN-SORT-NEXT-ITEM -->
+<!-- GNUN-SORT-BEGIN-KEY -->
+<h3 id="Theft">“Roubo”</h3>
+
+<!-- GNUN-SORT-END-KEY -->
+<p>
+Os apoiadores de uma forma de copyright demasiadamente restritiva e
+repressiva geralmente usam palavras como “roubado” e “roubo” para se referir
+à violação de copyright. Isso é uma manipulação da verdade, mas eles
+gostariam que você a tomasse como verdade objetiva.</p>
+<p>
+No sistema legal estadunidense, a violação de copyright não é roubo. <a
+href="http://caselaw.lp.findlaw.com/scripts/getcase.pl?court=us&amp;vol=473&amp;invol=207">As
+leis sobre roubo não são aplicáveis a casos de violação de copyright</a>. Os
+apoiadores do copyright repressivo estão recorrendo à autoridade &mdash; e
+deturpando o que ela diz.</p>
+<p>
+Para refutá-los, você pode se referir a esse <a
+href="http://www.guardian.co.uk/books/2013/may/04/harper-lee-kill-mockingbird-copyright">caso
+real</a> que mostra o que pode ser propriamente descrito como “roubo de
+copyright.”</p>
+<p>
+A cópia não autorizada é proibida pela lei do copyright em muitas
+circunstâncias (nem todas!), mas algo não é errado só porque é proibido. Em
+geral, as leis não definem o que é certo do que é errado. No melhor dos
+casos, elas tentam implementar a justiça. Se as leis (a implementação) não
+se encaixam nas nossas ideias de certo e errado (a especificação), elas é
+que devem mudar.</p>
+
+<p>
+Um juiz americano, presidindo um julgamento por violação de copyright,
+reconheceu que <a
+href="http://torrentfreak.com/mpaa-banned-from-using-piracy-and-theft-terms-in-hotfile-trial-131129/">“pirataria”
+e “roubo” são apenas palavras difamatórias</a>.</p>
+
+<!-- GNUN-SORT-NEXT-ITEM -->
+<!-- GNUN-SORT-BEGIN-KEY -->
+<h3 id="SaaS">“SaaS” ou “Software como Serviço”</h3>
+
+<!-- GNUN-SORT-END-KEY -->
+<p>
+Costumávamos dizer que o SaaS (abreviação de “Software as a Service,”
+“Software como Serviço” em português) é uma injustiça, mas então descobrimos
+que existe uma grande variação no entendimento das pessoas de que atividades
+contam como SaaS. Assim, passamos a usar um novo termo, “Serviço como
+Substituto do Software” (do inglês “Service as a Software Substitute” ou
+“SaaSS”). O termo tem duas vantagens: ele não tinha sido usado
+anteriormente, então nossa definição é a única, e ele explica no que
+consiste a injustiça.</p>
+<p>
+Veja <a href="/philosophy/who-does-that-server-really-serve.html">A Quem
+Aquele Servidor Realmente Serve?</a> para uma discussão desse problema.</p>
+<p>
+Em espanhol, continuamos a usar o termo “software como servicio”, porque a
+piada “software como ser vicio” é boa demais para ser perdida.</p>
+
+<!-- GNUN-SORT-NEXT-ITEM -->
+<!-- GNUN-SORT-BEGIN-KEY -->
+<h3 id="LAMP">“Sistema LAMP”</h3>
+
+<!-- GNUN-SORT-END-KEY -->
+<p>
+“LAMP” significa “Linux, Apache, MySQL e PHP” &mdash; uma combinação comum
+de software usada em servidores web, com a exceção de que “Linux” nesse
+contexto na verdade se refere ao sistema GNU/Linux. Assim, ao invés de
+“LAMP”, o termo deveria ser “GLAMP”: “GNU, Linux, Apache, MySQL e PHP”.
+</p>
+
+<!-- GNUN-SORT-NEXT-ITEM -->
+<!-- GNUN-SORT-BEGIN-KEY -->
+<h3 id="Linux">“Sistema Linux”</h3>
+
+<!-- GNUN-SORT-END-KEY -->
+<p>
+Linux é o nome do kernel que Linus Torvalds desenvolveu a partir de 1991. O
+sistema operacional no qual o Linux é usado é basicamente o GNU com o Linux
+acrescentado. Chamar o sistema inteiro de “Linux” é tanto injusto quanto
+confuso. Por favor, chame o sistema completo de <a
+href="/gnu/linux-and-gnu.html">GNU/Linux</a>, tanto para dar crédito ao
+Projeto GNU quanto para distinguir o sistema inteiro de apenas o kernel.
+</p>
+
+<!-- GNUN-SORT-NEXT-ITEM -->
+<!-- GNUN-SORT-BEGIN-KEY -->
+<h3 id="Skype">“Skype”</h3>
+
+<!-- GNUN-SORT-END-KEY -->
+<p>
+Por favor, evite usa o termo “skype” como um verbo que significa fazer
+qualquer tipo de chamada telefônica ou de vídeo pela Internet. “Skype” é
+apenas o nome de um programa privativo em particular, um que <a
+href="/philosophy/proprietary/proprietary-surveillance.html#SpywareInSkype">espiona
+seus usuários</a>. Se você quiser fazer chamadas de voz e vídeo através da
+Internet de uma forma que respeite tanto sua liberdade quanto sua
+privacidade, experimente um dos <a
+href="https://libreplanet.org/wiki/Group:Skype_Replacement">inúmeros
+substitutos livres do Skype</a>.</p>
+
+<!-- GNUN-SORT-NEXT-ITEM -->
+<!--#if expr="$LANGUAGE_SUFFIX = /^.(es)$/" -->
+<!-- TRANSLATORS: translate if this word is used often in your
+ language to refer to mobile computers; otherwise,
+ fill the translation with a space. -->
+<!-- GNUN-SORT-BEGIN-KEY -->
+<h3 id="Terminal">“Terminal”</h3>
+
+<!-- GNUN-SORT-END-KEY -->
+<p>Telefones celulares e tablets são computadores, e as pessoas devem ser
+capazes de realizar a sua informática neles usando software livre.
+Chamá-los de “terminais” pressupõe que tudo para o que eles servem é se
+conectar a servidores, o que é uma maneira ruim de realizar a sua
+informática pessoal.</p>
+
+<!--#endif -->
+<!-- GNUN-SORT-NEXT-ITEM -->
+<!-- GNUN-SORT-BEGIN-KEY -->
+<h3 id="Vendor">“Vendedor”</h3>
+
+<!-- GNUN-SORT-END-KEY -->
+<p>
+Por favor, não use o termo “vendedor” para se referir de maneira geral a
+qualquer pessoa que desenvolve ou prepara software para distribuição. Muitos
+programas são desenvolvidos para vender cópias, e seus desenvolvedores são
+portanto seus vendedores; isso inclui até mesmo alguns pacotes de software
+livre. No entanto, muitos programas são desenvolvidos por voluntários ou
+organizações que não pretendem vender cópias. Esses desenvolvedores não são
+vendedores. Da mesma maneira, apenas alguns dos empacotadores de
+distribuições GNU/Linux são vendedores. Ao invés disso, recomendamos o termo
+geral “fornecedor”.
+</p>
+
+<!-- GNUN-SORT-NEXT-ITEM -->
+<!-- GNUN-SORT-BEGIN-KEY -->
+<h3 id="SellSoftware">“Vender software”</h3>
+
+<!-- GNUN-SORT-END-KEY -->
+<p>
+O termo “vender software” é ambíguo. Estritamente, trocar a cópia de um
+programa livre por uma quantia de dinheiro é <a
+href="/philosophy/selling.html">vender o programa</a>, e não há nada de
+errado com isso. No entanto, as pessoas geralmente associam o termo “vender
+software” com restrições proprietárias no uso subsequente do software. Você
+pode ser claro e prevenir confusões dizendo tanto “distribuir cópias de um
+programa por uma taxa” ou “impor restrições proprietárias no uso de um
+programa.”</p>
+<p>
+Veja <a href="/philosophy/selling.html">Vendendo Software Livre</a> para uma
+discussão mais aprofundada sobre o assunto.</p>
+
+<!-- GNUN-SORT-STOP -->
+<hr />
+<blockquote id="fsfs"><p class="big">Este ensaio foi publicado em <a
+href="http://shop.fsf.org/product/free-software-free-society/"><cite>Software
+Livre, Sociedade Livre: Artigos Selecionados de Richard
+M. Stallman</cite></a>.</p></blockquote>
+
+<div class="translators-notes">
+
+<!--TRANSLATORS: Use space (SPC) as msgstr if you don't have notes.-->
+<b>Nota do tradutor</b>:
+<ol>
+<li>
+<a id="TransNote1" href="#TransNote1-rev" class="nounderline">&#8593;</a>
+Do inglês: “Digital Restrictions Management”.
+</li>
+<li>
+<a id="TransNote2" href="#TransNote2-rev" class="nounderline">&#8593;</a>
+Em inglês, a palavra “content” significa tanto “contente” quanto
+“conteúdo”. Segue a piada original: <em>If you want to describe a feeling of
+comfort and satisfaction, by all means say you are “content”</em>
+</li>
+<li>
+<a id="TransNote3" href="#TransNote3-rev" class="nounderline">&#8593;</a>
+Em inglês, “malcontent” significa “descontente”. Preferi manter a
+brincadeira de palavras ao invés de usar uma paráfrase, muito embora algum
+sentido tenha sido perdido.
+</li>
+<li>
+<a id="TransNote4" href="#TransNote4-rev" class="nounderline">&#8593;</a>
+A tradução “Gestão Digital de Direitos” para “Digital Rights Management”
+segue as instruções do <a
+href="/server/standards/README.translations.html#accuracy">guia de
+tradução</a>, em que pese a tradução mais popular é “Gestão de Direitos
+Digitais”.
+</li>
+<li>
+<a id="TransNote5" href="#TransNote5-rev" class="nounderline">&#8593;</a>
+A motivação mais forte para não dizer “de graça” na verdade vem do fato de
+que, em inglês, “free” significa tanto “gratuito” quanto “livre”.
+</li>
+<li>
+<a id="TransNote6" href="#TransNote6-rev" class="nounderline">&#8593;</a>
+Em inglês, “WC” é uma abreviação cujo significado varia conforme
+contexto. Neste contexto, poderia ser “Windows Computer” ou, quem sabe,
+“water closet”, que significa privada, lavatório, sanitário.
+</li>
+<li>
+<a id="TransNote7" href="#TransNote7-rev" class="nounderline">&#8593;</a>
+Do inglês “economy sharing”.</li>
+</ol></div>
+</div>
+
+<!-- for id="content", starts in the include above -->
+<!--#include virtual="/server/footer.pt-br.html" -->
+<div id="footer">
+<div class="unprintable">
+
+<p>Envie perguntas em geral sobre a FSF e o GNU para <a
+href="mailto:gnu@gnu.org">&lt;gnu@gnu.org&gt;</a>. Também existem <a
+href="/contact/">outros meios de contatar</a> a FSF. Links quebrados e
+outras correções ou sugestões podem ser enviadas para <a
+href="mailto:webmasters@gnu.org">&lt;webmasters@gnu.org&gt;</a>.</p>
+
+<p>
+<!-- TRANSLATORS: Ignore the original text in this paragraph,
+ replace it with the translation of these two:
+
+ We work hard and do our best to provide accurate, good quality
+ translations. However, we are not exempt from imperfection.
+ Please send your comments and general suggestions in this regard
+ to <a href="mailto:web-translators@gnu.org">
+
+ &lt;web-translators@gnu.org&gt;</a>.</p>
+
+ <p>For information on coordinating and submitting translations of
+ our web pages, see <a
+ href="/server/standards/README.translations.html">Translations
+ README</a>. -->
+A equipe de traduções para o português brasileiro se esforça para oferecer
+traduções precisas e de boa qualidade, mas não estamos isentos de erros. Por
+favor, envie seus comentários e sugestões em geral sobre as traduções para
+<a
+href="mailto:web-translators@gnu.org">&lt;web-translators@gnu.org&gt;</a>.
+</p><p>Consulte o <a href="/server/standards/README.translations.html">Guia
+para as traduções</a> para mais informações sobre a coordenação e o envio de
+traduções das páginas deste site.</p>
+</div>
+
+<!-- Regarding copyright, in general, standalone pages (as opposed to
+ files generated as part of manuals) on the GNU web server should
+ be under CC BY-ND 4.0. Please do NOT change or remove this
+ without talking with the webmasters or licensing team first.
+ Please make sure the copyright date is consistent with the
+ document. For web pages, it is ok to list just the latest year the
+ document was modified, or published.
+
+ If you wish to list earlier years, that is ok too.
+ Either "2001, 2002, 2003" or "2001-2003" are ok for specifying
+ years, as long as each year in the range is in fact a copyrightable
+ year, i.e., a year in which the document was published (including
+ being publicly visible on the web or in a revision control system).
+
+ There is more detail about copyright years in the GNU Maintainers
+ Information document, www.gnu.org/prep/maintain. -->
+<p>Copyright &copy; 1996, 1997, 1998, 1999, 2001, 2002, 2003, 2004, 2007, 2008,
+2009, 2010, 2011, 2012, 2015, 2016, 2017, 2018, 2020 Free Software
+Foundation, Inc.</p>
+
+<p>Esta página está licenciada sob uma licença <a rel="license"
+href="http://creativecommons.org/licenses/by-nd/4.0/deed.pt_BR">Creative
+Commons Atribuição-SemDerivações 4.0 Internacional</a>.</p>
+
+<!--#include virtual="/server/bottom-notes.pt-br.html" -->
+<div class="translators-credits">
+
+<!--TRANSLATORS: Use space (SPC) as msgstr if you don't want credits.-->
+<b>Traduzido por</b>:
+Ricardo Grützmacher <a
+href="mailto:grutz@terra.com.br">&lt;grutz@terra.com.br&gt;</a>, 2002;
+Rafael Beraldo <a
+href="mailto:rberaldo@cabaladada.org">&lt;rberaldo@cabaladada.org&gt;</a>,
+2015;
+<a href="http://oitofelix.freeshell.org/">Bruno Félix Rezende Ribeiro</a> <a
+href="mailto:oitofelix@gnu.org">&lt;oitofelix@gnu.org&gt;</a>, 2015;
+Rafael Fontenelle <a
+href="mailto:rafaelff@gnome.org">&lt;rafaelff@gnome.org&gt;</a>, 2016-2020</div>
+
+<p class="unprintable"><!-- timestamp start -->
+Última atualização:
+
+$Date: 2020/07/26 11:59:36 $
+
+<!-- timestamp end -->
+</p>
+</div>
+</div>
+<!-- for class="inner", starts in the banner include -->
+</body>
+</html>